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quinta-feira, 3 de março de 2011

Conheça-te a Tí Mesmo

Conheça-te a ti mesmo


As emoções são aqueles ingredientes, que vêm temperar o sabor de nosso existir, ao mesmo tempo em que se prestam como componentes potenciais no direcionamento e fluir de nossa verdadeira vida, de nosso destino, já que estas emoções, como via de regra, influenciam sobejamente a maneira como empregamos nossas potencialidades.
Quando nossas emoções norteiam para o lado positivo, nossas vidas tomam igual rumo. Temos que colocar em relevo, que nossa mente age e interage num fluir de impulsos, via pensamentos- sentimentos- sensações e intuições, que em suma são as 4 funções precípuas de todo e qualquer processo mental, ao que milhares de cenas, apreensões, mensagens, permeiam nosso cotidiano, mesmo quando estamos dormindo, através das imagens oninricas, via sonhos.
A somatória de cada micro instante e a forma como apercebemo-nos e interagimos e respondemos a tudo isso, é que de certa forma vem determinar e compor o que somos “in totun”, no aqui e agora (presente), descrevendo nossa história, registrando boas ou más recordações (passado) assegurando-nos um amanhã, de conformidade com nossas programações que estamos ao mesmo tempo instalando para nós mesmos um posterior “script” (futuro).
É sumamente importante, no caminho de nossa auto-realização, do livre expressar de toda nossa potencialidade, para nosso êxito, sucesso, paz, felicidade, que adotemos então uma estratégia definida e eficaz de entendimento e controle de nossa potencialidade global, de nossa mente consciente e inconsciente.
O mergulho em nosso universo Psíquico nos propiciará condições, para compreendermos melhor a natureza de nossa alma, o funcionamento e mecanismo de nossa mente profunda e só assim poderemos Ter a noção do que somos e o que é a vida e assim fluirmos naturalmente, entendendo a dinâmica de ser onda e de ser mar em simultaneidade.
À medida que vamos adentrando em nossas camadas profundas, vamos engajando no maravilhoso processo de aprendizagem, de conhecermo-nos a nós mesmos, nossa essência, nossos tesouros e nossas obscuridades. Na realidade conhecemos e vivemos muito pouco de nossa totalidade psíquica, estamos orientados em investir apenas em nossa parte rasa, em nossa máscara, naquilo que disseram e esperaram que então fôssemos e, para sermos aceitos e amados acabamos aceitando este encargo. Se quisermos dar vazão à vida, teremos que de certa forma, desapegar desta “persona”, para empreendermos a viagem profunda, encontrarmos frontalmente com o aspecto sombrio de nosso ser, identificando e elaborando tendências inaceitáveis que acabamos projetando e vendo em espelho nos outros. Temos também que encontrarmos o nosso lado oposto interno, a “anima”, no caso do homem e o “animus”, na mulher, para atingirmos nosso “Self”, nossa fonte original, nossa divindade e tesouro interno. Tais conceitos são de orientação da psicologia Jungiana, mas tem o correspondente nas escrituras religiosas, este é o processo “religare”, que nos transforma em definitivo, sendo a verdadeira dádiva do existir.
Somos perfeita réplica do universo. Este Universo infinito que sempre esteve em evolução. Vivemos iludidos, colocando-nos como separados e independentes da arquitetura cósmica e universal, este falsa noção e desgarramento da Lei da Unidade é que nos torna em seres rudes, grosseiros, atormentados e incompletos.
Quando assimilamos este “continuum” e abrimo-nos para nossa interioridade, aceitando o desafio de apresentarmo-nos a nos mesmos, de forma transparente e autêntica, do jeito que quiser vir, a vida no plano real passa a perceber mudanças, mudam-se as circunstancias, muda-se o destino. Ressalte-se aí a conveniência tática, da presença e a colaboração de um facilitador, com conhecimento de causa e que transmita condições de segurança nesta viagem e quando neste trabalho vamos desatando nossos nós internos, vamos soltando nossas ancoras e peias da vida, nossas amarras, provocadas e cristalizadas em padrões mentais negativos pelo medo, magoas, ressentimentos e toda gama variada de apreensões limitantes da realidade Psico-afetiva, que assimilamos e fabricamos desde a mais tenra idade, do período pré-natal e da vida arquetípica, anterior ao nosso nascimento carnal.